sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Manisfestantes contrários a Mubarak prometem deixar Tahrir




Motivados pelo sucesso das manifestações na Tunísia que culminaram na queda do presidente Abdelaziz bin Dhia no dia 14 de janeiro, milhares de manifestantes foram as ruas do Egito contra o governo de Hosni Mubarak que a trinta anos controla o país mais povoado do mundo árabe com 80 milhões de habitantes. Acusado de corrupção, repressão, e de ser um dos maiores responsáveis pela pobreza que assola o Egito, Mubarak vê seu governo ruir em meio a protestos sangrentos na principal praça da capital Cairo. Com a ajuda do facebook e do twitter manisfestantes se organizaram na praça Tahrir para exigir a troca imediata de poder. Com uma oposição fraca, coube a juventude egípcia o papel de protagonista no combate ao regime de Mubarak. Para minar a organização dos manifestantes o governo cortou os serviços de internet e celular no país. Outras medidas como o toque de recolher e a repressão com força pelo exército, não surtiram o efeito desejado, muito pelo contrário, só fizeram fortalecer o movimento que já se espalha por outros países da região como no caso do Marrocos, Argélia, Líbia, Jordânia e Iêmen, mesmo que com menor intensidade. Mubarak que antes tinha o apoio incondicional de governos importantes como o dos EUA e Itália, hoje se vê pressionado por aqueles que antes o apoiavam. A secretaria do estado americano Hilary Clinton é a voz dos EUA no conflito, e não vê outra forma de se estabelecer a paz no Egito se não a transição imediata e pacífica do governo. Na última quarta-feira, dia 2, simpatizantes do governo egípcio entraram em confronto com os manifestantes opositores, pedras, paus e chicotes foram usados no confronto que teve o saldo 3 mortes. Hoje sexta-feira, dia 4, promete ser o último dia de ocupação da praça Tahrir, que foi palco de sangrentos combates desde o dia 25 de janeiro.

Confira imagens do confronto.





Confira quem é Hosni Mubarak

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