quarta-feira, 24 de novembro de 2010

FALHAS PODEM AFETAR CREDIBILIDADE DO ENEM

Provas roubadas, gabarito invertido, confusão na realização das provas, estes foram alguns problemas que alarmaram os estudantes que fizeram a prova do ENEM ( exame nacional do ensino médio) nas duas últimas edições. Apesar das trapalhadas do exame de 2010 o ministério da educação tentou minimizar os problemas afirmando que apenas uma pequena parcela dos estudantes foi realmente prejudicada. O INEP através do seu presidente Joaquim Soares Neto alinhou o seu discurso com o do governo e ainda comemorou o sucesso do exame. “Missão cumprida” disse. Soares Neto ainda afirmou que não houve falhas na segurança no que diz respeito a aplicação da prova, mesmo sabendo que uma equipe de reportagem conseguiu fotografar a prova e ainda publicar em redes sociais.
O grande receio do governo é que o exame seja anulado novamente pela OAB ( Ordem dos Advogados do Brasil) como no episódio de 2009, no qual um exemplar da prova foi roubado por um funcionário da gráfica responsável pela impressão. Isso custaria milhões ao governo federal, além de ter que disponibilizar uma nova data no já apertado calendário letivo brasileiro.
“Não vejo como isso possa minar o ENEM, me sinto orgulhoso em ter liderado esse processo. Não houve problemas graves”. Afirmou o presidente do INEP.
Neste ano os estudantes reclamaram principalmente da falta de organização e do tempo de prova. “O tempo de prova pela quantidade de perguntas foi complicado tive que correr” afirmou a estudante Miriam Silva Souza Diniz de 27 anos. Em seu segundo exame Miriam disse que os aplicadores estavam mais confusos do que os próprios estudantes. “Quem pegou a prova amarela teve um atraso ainda maior” afirmou.
Sobre a credibilidade do ENEM, Miriam ainda vê no exame o melhor método para avaliação do aluno, porém, acredita que algumas mudanças no método de aplicação da prova seriam válidas, como maior tempo para a conclusão da prova.
A professora Maria Márcia Malavasi , coordenadora do curso de Pedagogia da UNICAMP ( Universidade Estadual de Campinas) afirma que “Por ter pouco tempo é natural que a população desconfie e com os problemas ocorridos nos últimos exames a confiança fica abalada. Essa confiança, me parece, será recuperada quando o Estado mostrar de fato estar interessado em consertar o erro. Ou seja, ter uma outra logística” disse.
O fato é que, consolidar um exame nacional em um país de dimensões continentais não será fácil, o governo terá que ser ainda mais cuidadoso nos próximos exames, para que o ENEM não morra no descrédito.

No vídeo abaixo a estudante fala dos problemas ocorridos no dia de seu exame.




Enem2010

sábado, 13 de novembro de 2010

O importado barato de hoje pode custar o seu emprego amanhã

Isso mesmo, a desindustrialização que afeta o Brasil e outras partes do mundo, freia a industria e torna o país menos competitivo no mercado internacional. É como um armazém que compra mais do que vende. Com o real valorizado os produtos estrangeiros, principalmente os chineses, se tornam muito mais baratos do que os produzidos aqui no Brasil. Sendo assim o país perde nas duas frentes. Na primeira, os produtos nacionais ficam mais caros, em contrapartida o que vem de fora acaba ficando mais barato. Com menos clientes a industria nacional acaba produzindo menos, necessitando de menos mão de obra. É aí que mora o perigo. O produdo importado que eu compro por um valor menor do que o nacional, ajuda o importador por consequencia o país de origem daquele bem, os produtos nacionais encalham nas prateleiras e o produtor local não tem para quem vender e acaba falindo, deixando desempregados que não vão mais consumir, é um efeito cascata na economia. O governo já busca medidas para minimizar os efeitos da desindustrialização, a primeira seria elevar os impostos dos produtos importados para que os nacionais se tornem mais competitivos no mercado interno, outra medida, mais drástica seria a intervenção direta na taxa de cambio, esta medida serviria para os dois mercados externo e interno, uma vez que com o real desvalorizado o produto nacional voltaria a ter um preço atrativo no mercado mundial. Para estudiosos a desindustrialização é um fenomeno mundial e com o tempo os mercados vão se estabilizar normalmente. É esperar para ver.
Abaixo veja reportagem do jornal da Globo sobre o tema.

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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Verticalização não era a proposta do bairro Buritis

No início da década de 70 a região do bairro Buritis era uma enorme fazenda particular, de propriedade do senhor Aggeo Pio Sobrinho. Ainda nesta década, mais precisamente em 73 começou o desmembramento da fazenda que foi dividida em pequenos terrenos que logo foram vendidos. Nesta época a região ainda era considerada zona rural e não contava com nenhuma infra-estrutura.

O nome do bairro veio de uma palmeira bastante presente na região conhecida como buriti.
Os primeiros projetos urbanos vieram na década de 80 com a construtora Alcindo Vieira que lancou um empreendimento nos moldes dos modernos condomínios fechados de Nova Lima e Brumadinho ao lado do bairro Mansões que mais tarde se chamaria Ouro Velho Mansões. A evolução urbana e arquitetônica do bairro já era notada e o ruralismo de outrora deu lugar a um bairro residêncial e bastante urbanizado.
Logo as grandes construções prediais tomaram conta das propriedades unifamiliares. Este processo as construtoras derão o nome de “novo padrão zona sul”.

O bairro foi rapidamente povoado e recebeu principalmente os moradores que não encontraram espaço em regiões já saturadas como os bairros Sion, Mangabeiras, Belvedere e Anchieta. Além da ótima localização outro atrativo para os novos moradores foi o preço das moradias, bem menor do que a dos imóveis da mesma região.

Mas, foi a partir da década de 90 que a verticalização desenfreada se intensificou e o bairro Buritis se tornou o metro quadrado mais caro da região oeste de Belo Horizonte.

Projeto de lei promete diminuir expansão imobiliária.


Filme
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Veja mais:Trânsito do Buritis
Caos no Buritis
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"Corra que a política vem aí!" Leandro Mazzini lança livro em faculdade de Belo Horizonte



As vésperas das eleições o jornalista e escritor Leandro Mazzini lança o livro “ corra que a política vem aí!” a obra revela com uma linguagem cômica, os desafios do jornalista político. O lançamenteo aconteceu no auditório um da faculdade Estácio de Sá. Com a presença de centenas de alunos e dezenas de professores Leandro pode passar um pouco da sua experiência no setor político brasileiro.

Com a abertura do mestre de cerimonias Henry Pablo e a presença como mediador do ilustre Evaldão, os alunos do curso de jornalismo puderão interagir com o escritor e tiveram suas dúvidas respondidas. O livro vem de encontro com as eleições de outubro e promete divertir até mesmo os candidatos.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Histórico da ocupação do bairro Buritis e região

No início da década de 70 a região do bairro Buritis era uma enorme fazenda particular, de propriedade do senhor Aggeo Pio Sobrinho. Ainda nesta década, mais precisamente em 73 começou o desmembramento da fazenda que foi dividida em pequenos terrenos que logo foram vendidos. Nesta época a região ainda era considerada zona rural e não contava com nenhuma infra-estrutura.
O nome do bairro veio de uma palmeira bastante presente na região conhecida como buriti.
Os primeiros projetos urbanos vieram na década de 80 com a construtora Alcindo Vieira que lancou um empreendimento nos moldes dos modernos condomínios fechados de Nova Lima e Brumadinho ao lado do bairro Mansões que mais tarde se chamaria Ouro Velho Mansões. A evolução urbana e arquitetônica do bairro já era notada e o ruralismo de outrora deu lugar a um bairro residêncial e bastante urbanizado.
Logo as grandes construções prediais tomaram conta das propriedades unifamiliares. Este processo as construtoras derão o nome de “novo padrão zona sul”.
O bairro foi rapidamente povoado e recebeu principalmente os moradores que não encontraram espaço em regiões já saturadas como os bairros Sion, Mangabeiras, Belvedere e Anchieta. Além da ótima localização outro atrativo para os novos moradores foi o preço das moradias, bem menor do que a dos imóveis da mesma região.
Mas, foi a partir da década de 90 que a verticalização desenfreada se intensificou e o bairro Buritis se tornou o metro quadrado mais caro da região oeste de Belo Horizonte.